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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Novas tecnologias: o redimensionamento do espaço e do tempo e os impactos no trabalho docente

A partir da banalização das tecnologias eletrô-
nicas de comunicação e de informação, a socieda-
de atual adquiriu novas maneiras de viver, de tra-
balhar, de se organizar, de representar a realidade
e de fazer educação. Leia mais  aqui

ARTIGO SOBRE TV E VÍDEO NA ESCOLA.... VALE CONFERIR!!!!!


REINVENTANDO A TV E O VÍDEO NA ESCOLA:
UMA EXPERIÊNCIA COM A TV ESCOLA E OS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DO PARANÁ.

Luciana Rocha de Luca Dalla Valle
Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilottolucdalla@onda.com.br

Dulce Márcia Cruz
Universidade Federal de Santa Catarinadulce@eps.ufsc.br



RESUMO:
O propósito deste artigo é relatar uma experiência na oficina “A Utilização da TV na Escola”, que aproximou os professores da Rede Pública do Estado do Paraná e o programa da TV Escola, possibilitando novas criações à cerca da utilização dos recursos tecnológicos da televisão e do vídeo cassete em sala de aula. A partir do desafio de criar uma aula com materiais pedagógicos e uma fita VHS, num grupo em que os integrantes acabaram de se conhecer, os professores quebraram alguns paradigmas e vencendo suas próprias resistências, desenvolveram trabalhos de qualidade com respeito à criatividade de cada um de modo a permitir-se ousar, transformar, alterar, sensibilizar e movimentar o evento. Com balas, papéis coloridos, caixas de formatos diferentes, revistas, tesouras, discussões, sorrisos, lágrimas e depoimentos os professores do Paraná aceitaram o desafio e recriaram a TV Escola, abrindo portas para o caminho de uma bem vinda melhor qualidade à educação de nosso país.
Palavras Chaves: Educação à Distância, Vídeo e Televisão, Tecnologia Educacional, Programa TV Escola.



  1. UM EVENTO SOBRE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO


As inovações tecnológicas provocam mudanças no cotidiano escolar. Porém a rapidez da demanda tecnológica nem sempre corresponde à capacitação dos professores o que muitas vezes resulta na utilização inadequada ou na falta de uso dos recursos tecnológicos disponíveis.
Com vistas a esta crescente expansão tecnológica e à melhoria da qualidade de ensino, aproximadamente 400 professores de Ensino Fundamental e Médio da rede Pública do Estado do Paraná estiveram reunidos no período de 04 a 08 de dezembro do ano 2000 na Universidade do Professor, no centro de Capacitação de Faxinal do Céu, a cerca de 400 Km de Curitiba, para o evento Tecnologia educacional: uma janela para o futuro.
Esta integração entre tecnologia e educação envolveu os professores em palestras (A Internet e a Educação à Distância no Brasil, A Formação Humana no Contexto das Novas Tecnologias, O Contexto da Informática Pedagógica no Brasil), mesas-redondas (Comunidades Virtuais de Aprendizagem, Os recursos Audiovisuais na Educação, O Software Educacional no Brasil) e oficinas (A Utilização da TV na Escola, A Produção de Vídeos Com os Alunos, Criação De Home Page, Avaliação De Software Educacional e a Utilização do Rádio na Escola) contando com a presença de profissionais das mais diferentes áreas de atuação.
O evento possibilitou ainda que os participantes optassem dentre as cinco oficinas ofertadas àquelas três que mais oferecessem conexões com seu contexto. As palestras e mesas redondas foram oferecidas a todos os participantes e tinham cada uma duas e três horas de duração, respectivamente.
Neste artigo estaremos enfocando nossa experiência como responsáveis pela oficina “A utilização da TV na escola” em que professores foram desafiados a criar e recriar sua práxis com o uso da TV, do vídeo cassete e dos programas da TV Escola gravados em fitas VHS.
Ao escrever este artigo, pretendemos ampliar o debate das questões surgidas estendendo-o à reflexão de profissionais que utilizem ou desejem utilizar a TV Escola.

1.1 A TV ESCOLA

Cumpre-nos esclarecer que a TV Escola é um programa da Secretaria da Educação à Distância, do Ministério da Educação - MEC, que consiste num canal de televisão transmissor de programação via antena parabólica às escolas de Ensino Fundamental e Médio. O kit necessário à captação e utilização do canal, composto por antena parabólica, televisor, vídeo cassete e 10 fitas VHS para iniciar as gravações é distribuído gratuitamente às escolas públicas com mais de 100 alunos.
Inaugurada em 1996, a TV Escola coloca no ar diariamente 14 horas de programação, sendo destas, 4 horas de programação inédita.
Há uma enorme diversidade de programas e a quantidade de títulos cresce a cada dia. Alguns vídeos são produzidos com as próprias experiências de professores usuários. A programação pode ser conhecida consultando a Grade de Programação que é distribuída às escolas mensalmente e também pela Internet no site: http://www.mec.gov.br/seed/tvescola. A principal proposta é que os programas transmitidos sejam gravados em fitas de videocassete para posterior utilização do professor em sala de aula ou para sua capacitação e atualização profissional.
Além dos programas, também conta com materiais impressos que são enviados às instituições que participam do programa da TV Escola, como a Revista da TV Escola que publica reportagens sobre experiências de professores, dá sugestões de atividades para o trabalho com os programas e trata de outros assuntos de interesse do professor, os Cadernos TV Escola, que completam e aprofundam os assuntos tratados nos programas e os Livros da Série de Estudos de Educação à Distância que se apresentam com textos de estudos na área da educação à distância e novas tecnologias para a educação.
Segundo SADEK, 1999 “a TV Escola fez um casamento interessante entre o que é um projeto eficiente de comunicação e o que é um projeto eficiente de aprendizado ou de ensino. No entanto, os dois estão conjugados no mesmo projeto”

2. CONSTATAÇÃO E DESAFIO: A OFICINA

Por ser um evento em que os professores poderiam escolher que atividades freqüentariam, ficamos um pouco temerosas por serem, Televisão e Vídeo, equipamentos conhecidos da maioria. Como a oferta de atividades em outras áreas tecnológicas era grande, tivemos uma franca surpresa quando informadas que as turmas da nossa oficina foram as primeiras em que se esgotaram as 240 vagas existentes.
Para cada equipe de 30 cursistas dispusemos de três horas durante a tarde e duas horas durante a manhã seguinte para concluirmos nossos objetivos. A oficina foi desenvolvida para oito grupos diferentes de professores num total de 40 horas de trabalho. O fato de a oficina ser interrompida no primeiro dia para continuar no dia seguinte facilitou para que os cursistas refletissem sobre os assuntos desenvolvidos e voltassem com opiniões revisadas.
Na medida em que íamos conhecendo as turmas de professores, constatávamos que, mesmo familiarizados com a tecnologia do vídeo e da televisão no contexto familiar, a maioria deles ainda não consegue fazer uso destes recursos um eficaz instrumento pedagógico. Isso nos explicou a rapidez com que as vagas foram preenchidas, mas nos alertou para a responsabilidade do trabalho a ser desenvolvido
Quando chegavam ao mini auditório reservado a nossa oficina, no grupo de professores poucos se conheciam. Questionados sobre seus conhecimentos a cerca da TV Escola, surgiam as mais variadas respostas, desde alguns profissionais que desconheciam completamente a proposta da TV Escola a outros que não acreditavam nos projetos governamentais por experiências anteriores que não alcançaram êxito, e alguns ainda, que simplesmente ignoravam o uso da TV e do Vídeo em sala de aula por pensarem estes recursos ligados a um contexto de recreação, de entretenimento ou por não saberem operar os equipamentos. Contamos, evidentemente, com muitos relatos de trabalhos excelentes que são realizados com a TV Escola ao longo do Estado.
O maior desafio que se apresentava não era somente o de faze-los perceber a TV Escola eficaz no trabalho pedagógico, mas também que isso modificaria o papel do professor na medida em que as tecnologias exigem um profissional diferente que encare a realidade, saiba trabalhar em equipe e utilize a busca e a análise das informações como pressupostos para uma construção do conhecimento, tanto sua como o do seu aluno.
Seguindo esta premissa, oferecemos aos cursistas balas envoltas em papel colorido e pedimos que se agrupassem de acordo com a cor do papel corroborando com SADEK (1999) quando afirma que “qualquer mudança requer movimento” e assim, solicitamos o movimento da junção das equipes. Em seguida destinamos alguns segundos para uma apresentação, o que se viu foi uma apresentação constrangida e tímida e não interferimos no clima tenso. Após estes momentos, cada equipe recebeu uma pergunta relacionada a informações gerais sobre a TV Escola que precisava ser respondida pelo grupo. Ao final desta atividade, chamamos a atenção do grupo para o que havia acontecido com eles. : quando se uniram em torno de uma idéia comum (responder à pergunta), começaram a agir como uma equipe e obtiveram melhores resultados. Outra vez sorrisos e comentários positivos dos professores. Foi fácil ligar essa prática ao trabalho que estávamos propondo. Era assim que tinham que imaginar o trabalho com a TV Escola: diferente, criativo, ousado, mas acima de tudo um trabalho em equipe.
Em concordância com Martin Barbero, a escola tem que se permitir “aprender a transformar a informação em conhecimento” desta forma, aceitamos o desafio .

2.1 CONTRA RESISTÊNCIAS: SURPRESAS E DESCONTRAÇÃO
Começamos a perceber que o grupo estava ficando mais ameno, sem resistências. Aos poucos sentíamos que os cursistas se soltavam e ouvíamos seus comentários sobre as surpresas que estavam encontrando nesta oficina. Pedimos que cada equipe identificasse entre os seus elementos a pessoa mais falante e que este seria o representante da equipe. Novamente risos e descontração.
A missão do representante era localizar uma caixa entre as que se encontravam em cima da mesa que contivesse a resposta mais próxima da elaborada pelo seu grupo. Eram quatro caixas de diferentes tamanhos, formas e cores e as respostas estavam coladas em sua tampa.
Agora mais à vontade, cada equipe encontrou a sua caixa (eram quatro caixas de diferentes tamanhos, formas e cores que representavam tipos diferentes de escolas). Nelas, além da resposta à pergunta destinada ao seu grupo, estavam tesouras, folhas de jornal, papel, canetinhas coloridas, tubos de cola, revistas e uma fita de vídeo com um programa da TV Escola. Com exceção da fita, os outros materiais eram iguais em todas as caixas e esta a escolha não foi aleatória uma vez que todos os materiais disponibilizados poderiam ser encontrados facilmente nas escolas da rede pública, onde trabalhavam.
Todas estas atividades não tinham outra finalidade senão a de descontrair o grupo e evidenciar que não é tecnologia por si mesma que vai causar uma mudança na educação. As tecnologias precisam de outro elemento que as complementem e lhes dê sentido pois, segundo MORAN (1995) “sozinhas não modificam a relação pedagógica” .Acreditamos que estes elementos sejam as pessoas e neste contexto, os professores.
O fato de só poderem utilizar materiais da caixa e destas apresentarem tamanhos, cores e formas diferentes, também indicava as diferentes escolas que, mesmo pertencentes á mesma rede de ensino, têm suas características próprias.
De posse de sua caixa, cada equipe dispôs de 60 minutos para montar uma aula utilizando a fita da TV Escola obrigatoriamente e os materiais da caixa que julgassem mais adequados. Ao final deste tempo duas equipes apresentariam sua aula pra o grupo naquela tarde, e as outras duas na manhã seguinte. O desafio agora estava em usar a criatividade e elaborar a aula diferente.

2.2 O VÍDEO, AS DIFICULDADES E AS (RE) CRIAÇÕES.
Percebemos sérias dificuldades das equipes em criar uma aula. Identificamos que o problema principal era que só conseguiam ver o vídeo sob a ótica da área de conhecimento em que atuavam. Pediam que mudássemos as fitas, sem perceber que a verdadeira mudança teria que ser deles.
Fizemos algumas intervenções para que pudessem perceber a importância da participação de todos os integrantes, destacando que é no coletivo que construímos um conhecimento mais global e verdadeiro. Como afirma (CANÇADO 1994) “É nesse movimento, onde se entrelaçam os diversos saberes que cada um possui, que cria a possibilidade de um conhecimento comum a todos. É através da participação que cada pessoa é respeitada enquanto indivíduo e enquanto integrante de um corpo maior e coletivo, que é a escola”.
O tempo foi passando e os professores foram encontrando nos vídeos nuances antes despercebidas. Muitos exemplos foram marcantes, mas um, gostaríamos de destacar: No vídeo de Pluralidade Cultural, chamado “Açaí”, da série “Frutas do Brasil” que destacava desde o plantio e a colheita até a fabricação caseira e industrial da pasta de Açaí, uma equipe sentiu extrema dificuldade de criação. Uma professora de Educação Física indignou-se com a escolha da fita da equipe, afirmando que na sua disciplina jamais trabalharia com esta fita. Lançamos o desafio: por que não? Que aspectos da Educação Física aparecem neste vídeo? Que possibilidades de integração com outra disciplina podem decorrer desta fita? A equipe aceitou o desafio e nos surpreendeu na apresentação da aula. Fez com que todos os cursistas participassem de uma aula de aeróbica com movimentos que depois, ao assistiram o vídeo puderam identificar na colheita, no preparo, na viagem do Açaí de seu ambiente natural aos grandes centros do país.
Foi da professora de educação Física o depoimento: “Nunca imaginei que iria dar uma aula de Educação Física utilizando um vídeo da disciplina de Ciências. Agora, consigo perceber que os vídeos podem ser de qualquer disciplina, basta que olhemos para eles com olhos mais atentos.” (Essa aula pode ser conferida no programa Um Salto Para o Futuro, da TV Escola, a partir de março de 2001, na série “Formação de Professores” pois recebemos em nossa sala uma equipe de filmagem da TV Escola que documentou a oficina para servir de auxilio aos professores de todo o país que desejarem ousar com a TV Escola em suas aulas).
E assim foram surgindo aulas com releituras de obras de artes, com outros olhares para o texto literário, com dramatizações do ciclo da vida, com paródias, teatros e brinquedos cantados.Professores antes receosos no uso do vídeo, descobriram nele possibilidades de inovação tecnológica. A criatividade foi o ponto alto de toda a oficina.

2.3 A AVALIAÇÃO DOS CURSISTAS
Como avaliação da oficina pedimos que registrassem por escrito o que foi mais significativo para eles no tempo em que estivemos juntos.A aceitação da escrita foi imediata. Professores antes receosos no uso do vídeo, descobriam nele possibilidades de inovação pedagógica. Essa descoberta permeou nas mais de 200 avaliações recebidas, algumas destacadas aqui. “A oficina despertou em mim o interesse pelo uso das tecnologias e fez com que percebesse como esses recursos podem enriquecer minha aula.” Prof. Wilson João Marcionélio Alves, Jaguariaíva/PR. “O curso nos deu mais integração, animação e experiências para desenvolver em sala de aula. (sem identificação)” “A oficina proporcionou que eu tivesse uma nova visão de como usar o vídeo” Profa. Telma Regina dos Santos, Maringá/PR, “Para mim foi importantíssima, pois eu já estava trabalhando com vídeo, só que de maneira diferente e após essa oficina em que aprendi o máximo, tenho certeza que enriquecerei minhas aulas” Profa. Luzia Sansel Silva, Nova Aurora/PR. “Com certeza esta oficina abriu minha cabeça, pois eu não costumava usar o vídeo em minhas aulas, motivo este por não saber como usá-lo, mas agora com essa ajuda, utilizarei. Muito obrigada de coração”. Prof. Olinda Terezinha. Ribeirão Claro/PR.
Recebemos uma única avaliação que estava sem identificação, mas o seu conteúdo mereceu ser salientado: “Nunca imaginei que iria dar uma aula de Educação Física utilizando um vídeo. Agora, consigo perceber que os vídeos podem ser de qualquer disciplina, basta que olhemos para eles com olhos mais atentos.”.
Nossos olhos atentos percebiam que ao final da segunda etapa, depois de terem assistido a várias aulas, muitos professores anotavam as estratégias usadas para reproduzirem em suas aulas. Alguns, com mais de 30 anos de prática, conversaram conosco a respeito do medo que sentiam da tecnologia tomar-lhes o lugar. Foram muitos sorrisos e algumas lágrimas de quem estava numa etapa de crescimento e precisava deixar para trás muitos medos e inseguranças
Ao final da Oficina todos receberam um texto do autor José Manuel Miram, consultor da TV Escola intitulado “O vídeo na sala de aula” que destaca alguns usos inadequados e sugere alternativas para o uso do vídeo em sala de aula. Todos os exemplares do texto que levamos para a oficina foram distribuídos, primeiro aos cursistas, depois aos professores que não conseguiram vagas para a oficina e solicitaram o material escrito para levar às suas escolas.Mais uma vez a atitude deles nos mostra a carência de experiências significativas na formação de professores no que diz respeito ao uso de tecnologias.Se a tecnologia sozinha não garante nada, é preciso proporcionar experiências que possam traduzir em conhecimentos a quem dela fizer uso na escola. Cabe aos profissionais da educação esse fazer. Mas cabe às políticas governamentais proporcionarem aos professores estas oportunidades.

3. CONCLUSÃO

Muitos cursistas elogiaram o fato de termos falado em tecnologia, iniciando nossas atividades com balas, caixas e materiais bem conhecidos de todos os professores. Isso já nos remete a uma séria discussão: Por que a tecnologia é vista como algo especial, diferente de outros materiais usados nas escolas? E, sendo assim, quando se poderá afirmar que realmente uma tecnologia está disponível para o professor? Não basta, pelo que percebermos que a tecnologia exista. É preciso que exista também uma boa relação dela com o professor, com o conteúdo, com a escola toda. Que esteja presente nos projetos da escola, que seja contemplada com políticas governamentais coerentes, recursos e professores capacitados, que esteja integrada com outros materiais, enfim, que seja parte da escola. Não a parte mais importante, apenas mais uma parte.
Alguns profissionais reforçam o que afirma MORAN “esperam da TV e do vídeo soluções imediatas para problemas crônicos do ensino”. Não conseguem compreender de imediato que “o vídeo ajuda ao professor, atrai os alunos mas não modifica a relação pedagógica.” As tecnologias oferecem infinitas oportunidades, porém, de nada adianta um vídeo sem uma boa estrutura pedagógica. É preciso mudar a forma de ver a TV, o vídeo, os programas da TV Escola, o mundo...
Não cabe mais uma discussão se é necessário ou não o vídeo na escola, a tônica agora diz respeito a como utilizar estes recursos da melhor forma possível de modo a ousar, transformar, alterar, sensibilizar e movimentar a escola.
Neste evento Tecnologia Educacional: Uma Janela Para O Futuro, pela participação e avaliações recebidas dos alunos e pelas excelentes aulas que foram produzidas, a TV Escola mostrou ser uma opção viável para o uso das tecnologias da TV e do vídeo no âmbito escolar, principalmente em função da franca presença deles em nossa sociedade. Mas a TV Escola sozinha não faz nada. Precisa das pessoas, dos professores.
As questões levantadas pela oficina aqui descrita apontam para um único caminho para que as tecnologias possam fazer parte da realidade educacional em trabalhos eficazes: capacitação de professores. Reafirmaram a idéia de que para uma tecnologia eficaz na escola, é preciso um professor eficaz. Por vezes, o professor precisa ser resgatado, escondido entre o receio do novo e o medo de ousar. Podemos afirmar com orgulho que nesta oficina, resgatamos muitos, mas este é apenas o primeiro passo em direção à legitimação do Projeto da TV Escola no Estado do Paraná. Muito temos a pesquisar sobre formas de integrar cada vez mais a TV Escola e os profissionais da educação de modo a criar realidades significativas e duradouras na parceria entre tecnologia e educação.

4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

CANÇADO, Marília Batista. “Escola Hoje”. Cadernos da TV Escola, Ministério Da Educação E do Desporto Secretaria da Educação À Distância, 1994.

FERRÉS, Joan. “Televisão e Educação”. Porto Alegre. Artes Médicas, 1996.

FERRÉS, Joan. “Vídeo e Educação”. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

LAZAR, Judith. “Mídia e Aprendizagem” In: Meditamente! Televisão, cultura e educação. Série de Estudos Educação à Distância, Ministério da Educação Secretaria da Educação à Distância, Brasília, 1998.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. “Desafios culturais da comunicação à educação”. In: Comunicação & Educação. Ano VI, n. 18, maio/setembro, 2000.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. “Novos regimes de visualidade e descentralizações culturais”. In: Meditamente! Televisão, cultura e educação. Série de Estudos Educação à Distância, Ministério da Educação Secretaria da Educação à Distância, Brasília, 1998.
MORAN, José Manuel. “O uso do vídeo em sala de aula”. Artigo publicado na revista Propaganda, maio de 1995.
ROIG, HEBE. “Uma análise comunicacional da televisão na escola” In: LITWIN, Edith (org.) Tecnologia educacional: política, histórias e propostas. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997.

SADEK, José Roberto Neffa. “A TV Escola do Brasil”. In: 2 anos da TV Escola, Série de Estudos Educação à Distância, Ministério da Educação Secretaria da Educação à Distância, Brasília, 1998.








sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Um pouco da beleza de Marabá - PA

Ponte do Rio Tocantins

Pôr do sol

Orla de Marabá







Rio Tocantins   


Resolução de problemas medidas e cálculos

Exemplo de aula do portal do professor

 Sistemas Lineares no CAp UFRJ: Resolvendo Equações Matriciais no Excel

O que o aluno poderá aprender com esta aula
 - Escrever um sistema linear que corresponda a uma situação-problema.
 - Interpretar um sistema linear como uma equação matricial.
 - Resolver uma equação matricial com a ajuda do Excel.



Duração das atividades
04 aulas de 50 minutos

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
- Operações com matrizes.
- Sistemas de equações de 1º grau.


Estratégias e recursos da aula
Que professor de Matemática, mesmo sabendo fazer todas as contas que possa imaginar,
não lança mão de uma calculadora ao precisar realizar cálculos complexos? Da mesma
forma, mesmo que os jovens estudantes saibam operar com matrizes podem lançar mão
do Excel para realizar algumas operações com matrizes e assim poder resolver sistemas
rapidamente. Essa habilidade pode lhes ser útil algum dia. Assim como muitos
desconhecem as funções das teclas MRC, M- ou M+ na calculadora, muitos desconhecem
os recursos disponíveis nos softwares que lidam diariamente. O objetivo desta aula é
colocar essas ferramentas à disposição dos estudantes, para o dia que venham a precisar
delas.
Vamos lá?

Portal do professor

Existem na Web mídias interativas que auxiliam o professor no processo de ensino apredizagem. Segue uma indicação de um sistema interativo da WEB 2.0
http://www.matinterativa.com.br

Aulas Pró-Letramento Matemática



Aulas aplicadas com os alunos de 1ºao 5º ano usando os fascículos do programa do Pró- Letramento, onde se ultiliza muito da Modelagem Matemática, pois os trabalhos são realizados a partir do cotidiano dos alunos por meio de materiais concretos.